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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

DAFRA. O NOSSO PROBLEMA!

      Olá amigos estradeiros donos de uma infeliz marca, eu tenho recebido centenas de e-mails que pessoas que estão com mais diversos problemas e algumas duvidas. O fato que as industria desta respectiva empresa não tem dado atenção merecida aos seus usuários, muitas concessionarias abrem em seguida fecham pela baixa procura destes veículos, e acaba gerando um grande problema que são peças de reposicao que não tem no mercado as poucas que tem se torna muito caro para este veiculo. A industria não permite que se faça peças similares, e acaba forçando o usuário a comprar nas concessionarias e que cobram um absurdo no preço de certas peças, ate agora só encontrei algo barato foi o ELEMENTO DO FILTRO DE AR, E PARALAMA TRASEIRO, demais peças estão pelos olhos da cara !!! Ela que investiu uma grande mídia no inicio abriu diversas concessionarias e muitos foram atrás daquela que prometia ser uma grande opção. Mais logo começaram os problemas, consumo alto, motores batendo, e quadro se partindo no meio (essa foi lasca!) peças faltando e ainda teria que adiantar 50 porcento para trazer a peça e se chegasse em 30 dias!!!! Que lamentável. 
As industrias que estão a mais tempo no mercado como HONDA E YAMAHA, tiveram  seus problemas e foram corrigindo isso ao longo do tempo. Não quer dizer exista problemas claro que existe, mais numa proporção menor. Acho que todos ouvimos aquela antiga frase criada por CHACRINHA "NADA CRIA, TUDO SE COPIA" Então, porque não copiar e melhorar e oferecer o melhor serviço e assistência, opções para o usuário/consumidor. Muito destes veículos precisariam de recall, mais isso eles não afirmam. O mercado muda rapidamente, as pessoas estão mais de olho no custo beneficio e na qualidade dos produtos, não adianta enganar mais o consumidor, se enganar e certo que logo a marca deixará de existir. Essa é apenas um começo de uma historia que pra acabar vai demorar, e nos que possuímos estes veículos iremos amargar digo, estamos amargando uma industria que só sabe montar e não da o respectivo respeito ao consumidor. 
Ate breve e boas estradas para todos.
Renato Menezes

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pre conferencia Municipal do Meio Ambiente de Recife

Uma noite repleta de debates, propostas e troca de informações sobre os serviços de limpeza e de destinação do lixo no Recife. Foi assim o encontro realizado pela Prefeitura, na última terça-feira (18), com os moradores da Zona Norte da cidade. Mais de 130 pessoas participaram do evento e 14 delegados foram eleitos para representar quem vive na região durante a 2ª Conferência Municipal de Meio Ambiente. A reunião ocorreu na Escola Técnica Estadual Professor Agamemnon Magalhães (Etepam), na Encruzilhada.
Os participantes foram saudados pela secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Cida Pedrosa, que agradeceu a presença de todos e frisou o papel protagonista de cada um na mudança para uma realidade mais sustentável. “O Recife tem uma grande capacidade de transformação. Apesar da chuva, as pessoas tiveram a determinação de sair de casa para participar, coletivamente, da construção de uma cidade melhor. Foi um gesto de cidadania e de consciência sobre um tema tão importante para o nosso futuro”, afirmou.
A secretária também ressaltou que, em março de deste ano, a PCR aderiu ao Plano de Resíduos Sólidos do Governo de Pernambuco, que contém as principais diretrizes sobre políticas públicas para a área. Trata-se de uma alternativa moderna que inclui o tratamento e a reciclagem de resíduos. Técnicos da pasta ainda apresentaram um painel sobre o cenário do serviço de coleta de lixo no Brasil e na capital pernambucana. Só no ano passado, a cidade produziu 796.274,04 toneladas de lixo. Significa que, em média, gerou-se 2 mil toneladas de lixo por dia.
A próxima reunião preparatória será com os moradores da RPA-3, no dia 2 de julho, às 18h, na Escola Dom Bosco, localizada na Estrada do Arraial, em Casa Amarela. Afora essa, serão organizados mais cinco encontros, sendo três em Regiões Político-Administrativas da cidade e dois com os setores da sociedade civil organizada. A 2ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, que antecede as etapas estadual e nacional, será realizada no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, na Madalena, nos dias 30 e 31 de julho.
O evento busca possibilitar que a sociedade conheça melhor os compromissos estabelecidos nos planos locais e regionais, além de que todos possam contribuir para sua instalação. A iniciativa ainda visa contribuir para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS); elaborar estratégias de mitigação dos impactos ambientais decorrentes dos resíduos; identificar soluções para diminuir a geração de resíduos e mudar padrão de consumo.
 
Foto: Lú Streithorst/PCR

quinta-feira, 28 de março de 2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Belo Monte, uma pespectiva ?

Atores da Globo participaram deste vídeo(abaixo) para alertar sobre a Construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, ate o pouco que sei, ela trará benefícios para toda população do Brasil, gerará mais de 40% de energia para todo o Brasil, mais há uma outra parte da historia que não é contada, que apenas uma pequena parte dela é que gerará energia, sendo uma obra bilionária que só trás benefícios as empreiteiras e prejuízos a biodiversidade, e aos indígenas com tantos recursos naturais renováveis disponíveis para geração de energia ainda procuram construir hidrelétricas que demandam de milhares de km2. É fato, que nosso país possui uma das maiores bacias hidrográfica do mundo, possuímos cerca de vinte de por cento de toda água disponível no planeta incluindo nossa bacia subterrânea o Aquífero de Guarani, maior parte (1,2 milhões km2) dele se encontra no Brasil cerca de setenta por cento as demais restantes ficam divididos entre Argentina (255 mil km2) Uruguai  (58 500 km²), e Paraguai (58 500 km²).1

Devido a nossa estrutura hídrica, torna-se viável a construção de usinas hidrelétricas, o Brasil tem a maior parte, cerca de 70% de energia elétrica produzida. E para o consumidor final uma energia mais barata, vindo de um recurso natural renovável, mais não infinito na qual ela é mal dividida em algumas regiões do país. Apesar de sua estrutura podemos dizer que é uma fonte limpa e renovável. Como funciona uma Hidrelétrica um breve resumo; “As hidrelétricas são sistemas que transformam a energia contida na correnteza dos rios, em energia cinética que irá movimentar uma turbina e, esta um gerador que, por fim, irá gerar energia elétrica” 2. Atualmente uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo é a Itaipu Binacional com uma produção maior que 98 milhões de megawatts. Mais nem sempre tivemos o uso de hidrelétricas, umas das primeiras unidades geradoras de energia elétrica vinha de uma termelétrica instalada em Campos SP no ano de 1883 com potencia de 52 kW. Vejamos nossa Matriz Energética vamos aos números: Hidrelétricas - 70,4%, Gás – 11,3%, Óleo (fóssil) 6,2, Carvão Mineral – 1,7%, Solar – 0,001%, Biomassa e Biogás – 7,6%, Nuclear – 1,7%, Eólica – 1,2%, então temos: 991 Usinas Hidrelétricas, 964 derivados do Petróleo, 145 de Biogás e biomassa, 140 de gás, 70 usinas de Energia Eólica, 10 de Carvão, 6 Usinas Solares e 2 Usinas Nucleares3. Todas estas Usinas beneficiam milhões de brasileiros e gerando renda, conforto sendo de uma fonte renovável ou não renovável.

Hoje estamos enfrentando uma grave seca nas regiões nordestinas, isso tem afetado bastante os reservatórios de água estamos com níveis abaixo de 32%. O governo afirma que não há perigo em haver racionamento de energia porque estamos já próximos a períodos chuvosos, que logo será normalizado, como existem ainda termelétricas em funcionamento haverá uso destas. Recentemente o governo investiu mais de 1,2 bilhões em geradores eólicos no nordeste em Catieté - BA, 4 a Chesf que é responsável pelo parque ainda não construiu uma subestação para transmitir essa energia e ter mais uma opção de aproveitamento deste recurso, que dizer é dinheiro nosso saindo e não tendo retorno.

As secas, períodos de meses ou anos em que a precipitação é muito mais baixa que o normal pode ocorrer em todos os climas. As regiões áridas são especialmente vulneráveis pela diminuição do seu estoque de água durante as secas prolongadas. Como a reposição da água a partir da precipitação não ocorre, os rios podem diminuir e secar, os reservatórios podem evaporar e o solo ressecar e fender-se enquanto a vegetação morre5.

É onde existe a preocupação de Belo Monte que a construção dela pode ocasionar secas em regiões onde nunca teve e alagamentos em lugares secos, deslocando populações para áreas fora do seu habitat, Belo Monte levou mais de 30 anos para sair do papel, para ter uma ideia de 1975 a 1980 foram feitos diversos estudos no local para viabilizar a usina, e deste período então ouve diversas intervenções do projeto original que era de 1,200 km2 foi reduzindo para 500 km2 por afetar áreas indígenas, do projeto atual e toda a negociação esta sendo acompanhada pelos indígenas e ambientalistas. O IBAMA, já deu seu parecer favorável à construção e Belo Monte já esta com a Licença de Instalação (LI), EIA, RIMA, licenças ambientais. Mais há forte resistência por já haver duas usinas que não deram certo Tucuruí - PA e Balbina – AM que foram construídas nas décadas de 70 e 80 eliminaram toda biodiversidade e retirando ribeirinhos de seus locais causando um grande impacto socioambiental, escassez de alimentos, mortandade de peixes e fome para população local em 1989 o INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia realizou um estudo no rio Uatumã onde se localiza uma das usinas hidrelétrica e concluiu sua morte biológica6. – trágico!

Belo monte já estará certa para sua construção, todo investimento já feito para implantação compra de materiais, equipamentos e treinamento de pessoal, cabe a consciência dos envolvidos nesta empreitada que os impactos sejam os menores possíveis e que realmente gerem renda para população destas cidades e tragam prosperidade e mais energia num país que cada vez consome muito mais energia elétrica.

Referencias:

1. www.wikipedia.com.br

2. www.infoescola.com.br

3. www.blogbelomonte.com.br

4. www.globo.com

5. Grotzinger et al. Para Entender a terra: Ciclo hidrológico e água subterrânea, 4 ed. Pag. 320 Artmed 2006

6. www.socioambiental.org

www.movimentogotadagua.com.br

Universidade Estácio de Sá

 

www.movimentogotadagua.com.br